Jean Paul Prates afirmou que a Petrobras não deve mexer agora no preço do combustível, mesmo com valorização do barril
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, admitiu nesta semana que a estatal não deve reajustar o preço dos combustíveis no momento, apesar da alta do barril de petróleo e a defasagem de custos em relação ao mercado externo. A última vez que a Petrobras anunciou qualquer intervenção foi um corte de R$ 0,12 por litro da gasolina em 20 de outubro de 2023,
“Estamos avaliando todas as condições de mercado. Não há razão para pânico nenhum agora. Nós estamos avaliando o cenário internacional e, por enquanto, não há nada que faça a gente mover, e o próprio preço do petróleo indica isso”, explicou Prates após o evento "O Fortalecimento da Indústria Naval Nacional e o Setor Energético Offshore" ocorrido na quinta-feira (18) no Rio de Janeiro.
Segundo a Abicom (Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis), nesta quinta-feira (18), o valor do litro da gasolina nas refinarias estava R$ 0,71 abaixo da paridade internacional. Após o ataque do Irã a Israel, o valor do barril do tipo Brent chegou a 91,17 dólares, em meio a temores de uma escalada da guerra no Oriente Médio. Já no acumulado do ano, a alta é de cerca de 10 dólares o barril, ou cerca de 13%.
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