Com 27 votos favoráveis e apenas 8 contrários, o texto do relator Barros Munhoz deverá seguir ao plenário no mês que vem
Deputado Barros Munhoz - Alesp
Promessa de campanha do governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), a privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) está cada vez mais próxima de ser concretizada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Atualmente, o governo conta com 50,3% das ações da companhia e tem como objetivo reduzir a participação em até 15%.
A novidade no processo ficou por conta da votação favorável (27 x 8) do relatório conduzido pelo deputado Barros Munhoz (PSDB), que absorveu 26 das 173 emendas durante sua passagem pela casa. A principal contrapartida para viabilizar a matéria foi a de conceder estabilidade de 18 meses para os funcionários da empresa.
Com a aprovação do texto, os deputados pretendem levar a proposta ao plenário da Alesp até 6 de dezembro.
“O projeto vai possibilitar R$ 10 bilhões extras em investimentos. Vamos conseguir antecipar em quatro anos a universalização do saneamento no estado e reduzir a tarifa”, garantiu o líder do governo na Alesp, deputado Jorge Wilson (Republicanos), que também preside da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor.
PT não emplaca relatório paralelo sobre a Sabesp
Sem surpresas, a resistência maior ao processo de privatização da Sabesp veio da oposição liderada pelo PT e PSB, partidos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Justiça, Flávio Dino, respectivamente. As duas legendas tentaram emplacar relatórios paralelos sobre o trâmite, mas não conseguiram o quorum necessário.
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