Agro resiste e garante superávit recorde da Balança Comercial

Recorde nas exportações foi atingido graças ao desempenho da soja, responsável por 15% das vendas para o exterior em 2023

Agência Brasil/EBC

Apesar de ser alvo de fogo amigo dentro do  próprio governo Lula no decorrer de quase todo o ano passado, o agronegócio permaneceu na linha de frente da economia brasileira e foi mais uma vez responsável pelo sucesso dos números da balança comercial em 2023.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o setor respondeu por 24% das exportações nacionais entre janeiro e dezembro do ano passado, totalizando US$ 81,5 bilhões e crescimento de 9% em relação a 2022. De acordo com a pasta, o carro-chefe das operações de comércio exterior foi a soja, com 15% de participação nas vendas do período. 

Indústria extrativista perdeu terreno em 2023

De acordo com o governo, a segunda colocação no ranking das exportações de 2023 ficou com o setor extrativista com participação de  23,2% no resultado do ano, totalizando US$ 78,8 bilhões. Já a indústria extrativista obteve resultado de US$ 177,2 bilhões nas vendas para o exterior, número que representa queda de 2,3%.

Em um plano geral, o Brasil exportou o equivalente a US$ 339,7 bilhões e importou US$ 240,8 bilhões em 2023 - alta de 1,7% no comparativo com 2022 e o melhor resultado desde 1989, início da série histórica.