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Agro francês vence primeira queda de braço contra o governo

Sindicatos do agro consideraram "uma vitória" pacote de medidas anunciada pelo governo e prometem desbloquear estradas


FNSEA


A Federação Nacional dos Sindicatos dos Agricultores (FNSEA) comemorou nesta sexta-feira (2) a decisão do governo francês de ampliar os subsídios para a categoria, após uma série de bloqueios organizados nas estradas do país nesta semana.


As medidas de ajuda ao agro foram anunciadas pelo primeiro-ministro, Gabriel Attal, e incluem a flexibilização do uso de defensivos agrícolas - um desafio aos ambientalistas radicais  - além de aumento de crédito rural e a promessa de dificultar ao máximo as negociações entre a União Europeia e o Mercosul.


A França, aliás, já comprovou ser o membro europeu mais resistente a um eventual acordo de livre comércio com o bloco sul-americano.


“Os agricultores que estão nos bloqueios devem regressar às suas fazendas com toda a segurança", anunciou o presidente da FNSEA, sindicato que lidera o movimento pelas estradas ao lado dos Jovens Fazendeiros, outra forte entidade que representa o agronegócio francês.


Por sua vez, o premiê Gabriel Attal destacou que a França “não aceitará o tratado com o Mercosul”, pontuando que o acordo representa concorrência desleal. Attal prometeu ainda a criação de um órgão protecionista para barrar produtos agrícolas que ele classificou como “fraudados”.


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