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Agora é oficial: todas as comprinhas da Shopee serão taxadas a partir de agosto

Tributação sancionada por Lula valerá para qualquer valor de itens importados em sites como Shopee e Shein


Taxação é golpe duro nos consumidores de baixa renda

Há pouco mais de um ano, a primeira-dama, Janja da Silva, usou seu perfil na rede X para “lacrar”. Explicamos. Em um exercício de populismo, a esposa de Lula garantiu que o fim da isenção de impostos nas comprinhas de até US$ 50 feitas geralmente pela classe média/baixa não resultaria em novos impostos para o consumidor. 


“Tô aqui no avião com o Ministro Haddad que me explicou direitinho essa história da taxação. Se trata de combater sonegação das empresas e não taxar as pessoas que compram”, garantiu Janja. Após a postagem, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) decidiu adiar a taxação.


O que já era tratado como "conto de fadas", entretanto, terminou. Com a sanção das novas regras de tributação - incluídas como um "jabuti" no Programa Mover -, quem adquirir as “brusinhas” importadas agora sentirá o peso da nova tributação.


A principal mudança será o fim da cobrança do ICMS de 17%, que dará lugar a uma taxa de 20% para todos e quaisquer itens adquiridos na Shopee, AlliExpress e Shein. Passando de US$ 50, o peso da mão estatal será de 60%. As regras estão previstas para começar a valer em agosto.


Quanto custarão as comprinhas depois de mais uma taxa


Se você, por exemplo, adquirir um produto de US$ 50, terá de pagar 20% sobre a compra do item importado, o que elevará o preço para US$ 60. Some isso agora ao ICMS de 17% (já cobrado anteriormente), e num passe de mágica as roupinhas da Shopee passarão a valer cerca de US$ 73. Convertendo para o dólar atual (a aproximadamente R$ 5,50), o valor da aquisição será de R$ 386. Isso, sem considerar o frete, que dependerá do local e tipo do produto. Em média, o valor final deverá oscilar entre R$ 450 e R$ 500.

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