Com a iminente aprovação do aborto como artigo constitucional, a França de Emmanuel Macron dá um passo decisivo rumo ao abismo
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Em 14 de junho de 1789, quando revolucionários parisienses tomaram conta da prisão conhecida como a Bastilha e abriram espaço para o Iluminismo, o destino dos católicos franceses começou a ser traçado de forma cruel.
A Revolução Francesa da “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, na verdade, deu início a uma caça aos católicos do país - e a uma consequente série de aparições de Nossa Senhora, culminando com o sagrado evento em Lourdes, em 1858.
A reação da Virgem aos pecados franceses, entretanto, não foram suficientes para impedir que o país caminhasse no rumo justamente oposto.
A nação - um dia salva das mãos dos nazistas por soldados dos EUA e Reino Unido - agora sucumbe às piores heresias previstas no catolicismo.
No próximo dia 4 de março, inclusive, o país que um dia foi símbolo do catolicismo poderá colocar em definitivo em sua própria Constituição que o aborto é um direito irrevogável das mulheres francesas.
O trágico momento foi proporcionado nessa quarta-feira (28), após a aprovação pelo Legislativo - sem alteração no texto - do artigo 34 da carta magna, que cita explicitamente "a liberdade da mulher de recorrer a um aborto”.
A votação - fruto de um projeto oriundo do presidente Emmanuel Macron - foi celebrada pelo primeiro-ministro Gabriel Attal.
“Esse dia marcará a história política e parlamentar. Enquanto os direitos das mulheres estão sob ataque ao redor do mundo, a França se ergue ao seu lugar de vanguarda do progresso”.
Aborto na França: símbolo da derrocada ociental
O avanço da constitucionalidade do aborto na França traz consigo um forte simbolismo para o momento do mundo. Enquanto nações democráticas como Israel são atacadas impiedosamente pelo terrorismo do Hamas e Hezbollah, e o país se úne em torno de um ideal patriótico e espiritual, o Ocidente sucumbe à práticas anticristãs que representam a derrocada dos valores judaico-cristãos.
Além disso, a escalada de costumes como ideologia de gênero, linguagem neutra e outras práticas dadas como progressistas só contribuem para impor uma derrota vergonhosa às bases que sustentam a nossa civilização.
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