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A realidade da economia brasileira, segundo o evangelho de Lula

Antecipando o balanço de 2023, o presidente afirmou que o Brasil deve atuar de forma independente do que acontece no mundo

Agência Brasil/EBC


Quando o então recém-eleito presidente, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou no início de seu terceiro mandato que os livros de economia estavam “superados”, e que seria necessário encontrar “uma nova mentalidade para a razão de governar”, poucos jornalistas levaram o discurso em tom de seriedade.


De forma descolada da realidade, Lula já falava em março sobre ignorar a dívida pública, chamando gastos de “investimentos”, e de separar a economia dos “avanços sociais”.


Quase oito meses depois de seu discurso durante o relançamento do programa “Mais Médicos”, o petista resgatou a ideia de que o Brasil poderá tomar decisões sobre sua economia, independente do cenário externo - algo inconcebível na conjuntura global.


Na última sexta-feira, Lula deixou bem claro que o ministro da Fazenda, por direito, não era Fernando Haddad, ao admitir que o país não chegará perto de zerar o déficit nas contas públicas em 2024.


Na contramão do mundo, o chefe do executivo declarou que “não quer saber dos juros americanos”, demonstrando alta ignorância sobre como se comporta o mercado financeiro, aqui e lá fora.


Usando a religião como comparativo, Lula disse que a única coisa impossível seria “Deus pecar”, e que a solução para os problemas da economia teriam de ser encontradas “dentro do Brasil”, independente do resto do mundo.


Lula: "mercado é ganancioso"


Ao voltar para o tema da dívida brasileira, o presidente afirmou que ela “não precisa ser zero”, e que essa meta fiscal seria uma exigência do mercado, o qual ele chamou de “ganancioso”.


Para explicar melhor seu raciocínio, Lula escolheu números aleatórios.


“Se o Brasil tiver o déficit de 0,5% o que é? 0,25% o que é? Nada. Então vamos tomar a decisão correta e nós vamos fazer aquilo que vai ser melhor para o Brasil”, afirmou.


Além do desprezo ao funcionamento do mercado e da importância mundial das decisões do Federal Reserve sobre a taxa de juros dos Estados Unidos, o mandatário reforçou a ideia de que é preciso voltar ao tempo para amarrar os trabalhadores à CLT.


Após falar de sua “fé” na aprovação da reforma tributária, que visa somente aumentar a arrecadação, Lula destacou o “esforço” do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, para registrar os motoristas por aplicativo. Sobre o tema, o presidente disse estar confiante em “mudar a relação capital-trabalho” para “cuidar das pessoas que trabalham com Uber e moto”, ratificou.









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