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A ilusão da justiça distributiva

Pobre no orçamento, rico no imposto de renda


Imagem: rafapress/Shutterstock


O conjunto de frustrações pelas quais a sociedade brasileira tem passado nas últimas décadas, decorre de conceitos e valores associados a ideologias que se chocam fortemente com as realidades.


A inaplicabilidade natural de ideias que desconsideram a vocação sobrenatural da pessoa humana, realiza no plano terreno, uma luta constante e permanente, mesmo disfarçada, entre a existência carnal e a dimensão interna de eternidade.


A história humana é repleta de guerras menores e de outras mais expansivas que marcaram as realidades do passado de muitas civilizações.


A crença de que podemos resolver nossos problemas evitando enfrentar as circunstâncias que nos cercam ou, até mesmo, delegando a outros aquilo que nos cabe, facilita o prolongamento de crises e levam, por vezes, a soluções extremas.


Tendo a entender que todo pacificador que adia soluções mais óbvias trabalha para possibilidade adversa a que supostamente pretende.


Vivemos um momento político onde a mera discussão sobre o potencial do país se torna irrelevante, pois pelo caminho que parece estar traçado, a sociedade brasileira chegará apenas a uma estrebaria diferente.


O discurso da igualdade social construído pelas esquerdas e disseminada nos meios acadêmicos ao longo de tantas décadas acabou por gerar a ilusão de que esforços pessoais, inteligência, habilidades, patrimônio familiar e a liberdade de empreender são, ao contrário, falhas de um sistema econômico.


Entendem, os parasitas e burocratas, que a geração de riquezas realizadas pelo trabalho do outro e o consequente acúmulo de bens, devam ser objetos capazes de promover igualdade, via expropriação do Estado, para suprir a comum igualdade entre a realidade desses oportunistas frustrados e invejosos, em relação àqueles que trabalham e empreendem esforços pesados.


A justiça distributiva tem apelos emocionais que traz certa ilusão da necessidade de intervenção Estatal para uma eventual defesa das pessoas da tal ordem natural e espontânea da economia de mercado.


Entretanto, o que precisa ser pontuado é que a origem dessa desigualdade, a qual podemos chamar de não natural entre as pessoas, são consequências dos privilégios estatais dados as elites políticas, jurídicas, burocráticas da máquina pública e empresariais.


Esse conjunto escudado no Poder Central promove toda sorte de distorções na economia produzindo desemprego, salário baixo, concentração de mercado, concentração de renda, baixo investimento privado, baixa competitividade, inflação, juros internos altos, bloqueios premeditados a uma educação livre e, em síntese, aprisionam o Brasil no subdesenvolvimento.

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